terça-feira, 6 de janeiro de 2009

E um novo ano se inicia...

Olá caros visitantes. Definitivamente, não tive tanto tempo e criatividade disponível para novas resenhas. Tenho algumas já feitas, esperando apenas revisá-las, ainda mais com as mudanças ortográficas recentes. Mas como um novo ano se inicia - de vestibular e de mudanças constantes - quero antecipar e dizer a todos que meus textos serão publicados diariamente apenas agora nas férias, em Janeiro. Logo após, tenho um grande ano de muitos estudos e muita dedicação. Ficarei restrito a internet mas farei o possível para atualizar o blog, mesmo sendo semanalmente. A prioridade será com os lançamentos, então nesse mês relevarei álbuns e filmes antigos.

Quero agradecer os comentários e os e-mails enviados. Infelizmente, é apenas o começo desse projeto, mas quem sabe posso levá-lo tão adiante. Planos para um layout personalizado e um domínio não faltam. Alías, recebi algumas propostas de textos para publicação. Um ótimo começo.

Desejo a todos um FELIZ 2009. Que seja um ano com novos horizontes, com muita paz e saúde.
As próximas resenhas publicadas serão, respectivamente:

Álbuns:
"Britney" - Britney Spears
"E=MC²" - Mariah Carey
"Circus" - Britney Spears
"Welcome" - Patrick Nuo
"Don't Forget" - Demi Lovato
"I Am... Sasha Fierce" - Beyoncé Knowles

Filmes:
"Crepúsculo" (2008)
"O Incrível Hulk" (2008)
"Superman - O Retorno" (2006)
"P.S - Eu Te Amo" (2008)

DVD's Musicais:
"Avril Lavigne - The Best Damn Tour" (2008)
"Britney Spears - Live From Las Vegas" (2001)

Aguardem! Fortes abraços.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Avril Lavigne - The Best Damn Thing

Gênero: Música
Classe: Pop/Rock
Artista: Avril Lavigne
Álbum: The Best Damn Thing
Ano (Lançamento): 2007
Destaques: "Runaway",
"Innocence", "Hot".

Sucedido pelo grandioso disco "Under My Skin", o novo álbum de Avril Lavigne não veio para inovar como os dois primeiros, mas provavelmente veio para agradar os fãs e os ouvintes das rádios.

Com seu marco inicial em meados de 2002, o primeiro álbum da canadense "Let Go", nos relevou uma nova tendência no cenário do pop, num melhor estilo pop/rock com canções autênticas e radiofônicas. A dose se repetiu, numa versão mais madura e obscura, com o soberbo "Under My Skin", disco que consagrou-a como uma das melhores cantoras da atualidade. Fenômeno de vendas com ambos trabalhos, é notável que a responsabilidade de um projeto contínuo no quesito de qualidade é preocupante para os fãs da musa, principalmente quando a mesma entra em um hiatus de quase três anos.

Os anos fora do cenário musical foram suficientes para a cantora decidir a que horizonte seu novo projeto seguiria. Nesse intervalo de tempo, a canadense casou-se com o rockstar Deryck Whibley (vocalista da banda Sun 41), explorou o mundo cinematográfico - com pequenas participações em "Os Sem-Florestas" e "Nação Fast Food - Uma rede de corrupção" - e até mesmo foi ao festival de Cannes, presenciar de perto o mundo da sétima arte. Experimentou também o mundo da moda, pousando de modelo para inúmeras revistas. Definitivamente, sentiu o gosto de cada trabalho que se distancia de seu maior dom, a música.

Nessas condições, a cantora se mostrara madura e segura para voltar aos estúdios. Escalando produtores de nomes como Dr. Luke e Butch Walker e juntamente com seu ex-guitarrista Evan Taubenfeld e a talentosa Kara DioGuardi, Lavigne compôs todas as canções e co-produziu a maioria. Suas canções refletem tudo aquilo que a cantora enfretara ao decorrer do tempo, felicidade constante e libérrima. E é exatamente nisso que o disco tende de faixa pra faixa, a busca de músicas radiofônicas e divertidas. Mas infelizmente, peca na tentativa frustrante de tornar cada canção com os mesmos elementos, principalmente pelo abuso de refrões chicletes, composições clichês e a sonoridade demasiadamente idênticas às outras. Perde pontos à toa.

Para os menos íntimos da língua inglesa, "The Best Damn Thing" traduz como "A Melhor Coisa", já no linguajar dos fãs imprudentes ou até mesmo na informalidade do álbum - propositalmente - "A coisa mais fod*". E é realmente nisso que a cantora insiste em seu novo disco, em autenticidade, ousadia, sobejo. O carro-chefe "Girlfriend" nos revela uma Avril ousada e pertinaz, principalmente quando grita no refrão chiclete: "Ei ei, você você, não gosto da sua namorada". A mesmice se repete na faixa-título do álbum, na tentativa de uma auto-dominação da "rainha do drama". Em "I Can Do Better" a pop-teen agressiva de "Losing Grip" retorna aos palcos e já em "Runaway", positivamente faz referência a "Who Knows".

Sem esquecer dos méritos da musa-teen, as melhores coisas do álbum definitivamente são as baladas. Impossível não se emocionar com a aprazível "Innocence", onde a mesma expressa de um sentimento utópico. Avril nos encoraja com "Keep Holding On", com a mensagem de quebrantar-mos as dificuldades da vida e realmente enxergarmos o lado bom das coisas. A radiofônica "Hot" nos leva ao delírio, principalmente com o refrão grudante - "você é bom pra mim" - acompanhado de uma repetição de vários "baby". Em "When You're Gone", ressalta a essência de bons arranjos e vocais semelhantes ao hit "I'm With You" e de quebra, nos presenteia com uma maravilhosa composição romântica e nostálgica.

Concluindo, o disco se divide em duas partes distintas: a Avril das canções repetitivas e clichês e a Lavigne das maravilhosas baladas românticas e de essência lírica. Não é nenhum tipo de alter-ego duplo no álbum, infelizmente a cantora pecou na condução das diversas finalidades do disco. Com acertos e erros, dos três é o álbum menos marcante e inovador de sua carreira, mesmo com músicas tão boas. Todavia, de longe em fazer jus ao título do cd.

Nota: 7/10

Hilary Duff - Dignity

Gênero: Música
Classe: Pop
Artista: Hilary Duff
Álbum: Dignity
Ano (Lançamento): 2007
Destaques: "Dignity",
"With Love", "Play With Fire".

A atriz e cantora Hilary Duff lança seu mais novo álbum, intitulado "Dignity". A cantora se mostra crescida o suficiente em explorar seu lado mais adulto, e nisso, reflete-se em suas composições mais maduras e no seu novo estilo de som, um pop-dance. Com isso, é realmente possível esperar um álbum "digno" da pop-teen?

Ela começou sua carreira como atriz no filme “True Women” de 1997, mas só ganhou popularidade estrelando na sucedida série de televisão "Lizzie McGuire" voltada ao público infantil. Tal série possibilitou à Hilary Duff novos trabalhos no cinema e abriu portas para a atriz mostrar seu talento musical. Com êxito, Duff consagrou-se como uma das cantoras preferidas dos jovens americanos, constatando seus discos sempre nos topos dos mais vendidos e suas músicas na ponta da língua dos adolescentes.
Como exemplo, seu último trabalho “Most Wanted” - na qual se trata de uma coletânea dos maiores sucessos da cantora – em sua semana de lançamento foi o disco mais vendido da semana. Isso mostra que a cantora é auto-suficiente no quesito de popularidade e vendas.

Após mais de dois anos afastada do cenário musical, Hilary Duff retorna aos palcos em 2007 lançando "Dignity". Com uma proposta adulta - como canções agressivas e dançantes - o disco apresenta uma nova Hilary no mercado fonográfico. O carro-chefe “With Love” deixa claro que músicas infantis como “Come Clean” e “Wake Up” ficaram para trás, sendo sucedidas por hits ousados e elétricos, no caso de “Play With Fire” e “Stranger”.

O disco flui com bons instrumentais e batidas fortes, todavia, com refrões enjoativos o que faz o álbum perder sua essência ao decorrer de cada faixa. O que poderia ser inovador, infelizmente soa como repetitivo e entendiante. Para os fãs das baladas românticas da cantora, esqueça-as. Músicas como “Someone’s Watching Over Me” e "Where Did I Go Right" são descartadas preferencialmente por canções mais quentes, no caso da faixa-título “Dignity” - uma breve crítica à vida Hollydiana, e “Never Stop”, trazendo à tona elementos do pop americano dos anos 80.

O novo estilo pop-dance é interessante, principalmente pela cantora ser restrita tecnicamente falando. Os vocais são poucos explorados e dificilmente notável uma certa evolução. O disco peca em apelar constantemente para um único estilo, que a meu ver, chega até nos confundir com tamanha semelhança entre as faixas.
Sem tirar os méritos de seu recente disco, nota-se o amadurecimento das composições. Hilary Duff é conhecida por sempre passar uma mensagem positiva com suas músicas, porém, em “Dignity” esse aspecto fica como segundo plano. Logo, a cantora se vê na liberdade em explorar canções que expressem sua vida pessoal e amorosa através de frases irônicas e agressivas.

Finalizando, a cantora teve uma boa ambição ao lançar seu novo álbum, mas faltou cautela na condução entre as músicas dançantes e na ausência de suas baladas românticas. Por mais comercial que seu novo álbum pareça ser, a musa-teen impressiona com seu novo trabalho na tentativa de emancipar de seu ex-estilo teen para pós-puberdade. E nisso, felizmente espera-se algo digno.

Nota: 7/10

O que é uma resenha?

Pra quem não sabe o que é resenha/crítica, selecionei um bom texto explicando detalhadamente sobre sua estrutura e finalidade. Ao contrário do que lemos nos jornais e revistas, crítica no mínimo se baseia de um bom conhecimento sobre a obra que vai julgá-la.

É a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.
A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação as defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores.

Bem-vindo!

Olá a todos... Começo assim, um novo blog, mas dessa vez não com posts pessoais. Este blog será meu novo canto literário, onde posso escrever resenhas (ou críticas, como quiserem) sobre música, cinema e livros. Basicamente esses três estilos de arte compõem minha vida e eu, a fim de expressar toda minha opinião e sentimento sobre determinadas obras, antes levá-las a público do que guardá-las para si só.

Primeiramente, o nome do blog não é uma palavra estrangeira ou até menos de baixo calão. O significado de conturbérnio convém de "convivência, familiaridade, vida em comum". Não que meu gosto musical seja comum a de todos, mas a convivência dos posts com certeza refletirá numa certa familiaridade aos amantes dos temas que tanto aprecio. Espero.

Bem, não posso me limitar a um único estilo de arte. Por exemplo, musicalmente falando, minha preferência é nítida ao pop internacional. Mas não significa que não aprecio um bom blues, soul e R&B. Até engulo algumas das músicas clássicas e sou fanático por trilhas-sonoras, mas ainda não chegou-me ao patamar de escrever coisas boas sobre estas últimas. No mundo da sétima arte, demasiadamente fissurado por filmes dramáticos e comédias inteligentes e também agrada-me os blockbusters americanos. Na literatura, valorizo todo e qualquer tipo de movimento literário, com destaque às obras romancistas e naturalistas.

Bem, acho que falei demais. Somente com minhas resenhas poderemos realmente nos conhecer.
Obrigado pela atenção.